Hulk: ia marcando um golo de génio, após uma jogada brilhante em que finta 3 adversários em técnica, força e velocidade e, chegado à entrada da área, acerta em cheio na barra com um potente remate. Fantástico, absolutamente fantástico esse lance. De resto, jogo em decréscimo de rendimento, a lembrar o Hulk inicial, demasiado (ou apenas) individualista.
Di Maria: golo de fantástico efeito, facilitado por um guarda-redes pouco inspirado contra os grandes. Este é daqueles golos que levantam o estádio, mas mais importante que esse golo foi, talvez, a sua melhor exibição (em termos de influência colectiva) com a camisola do Benfica. À direita e mais atrás do que habitualmente. Curiosamente e a rever. Agora os benfiquistas que decidam qual dos 2 Di Marias de ontem querem: o da "padeirada" que correu bem (o que vêem há ano e meio) ou o influente que mexeu com a partida. Vejo demasiado embandeirar em arco com a padeirada, exactamente o que me parece pior para o jogador e equipa.
Coentrão: o "puto" das Caxinas não perdoa no Dragão. Depois de 2 golos ao serviço do Nacional, mais um ontem, fantástico. Vindo da lateral para o meio, deixando por terra o possante Cissokho e com um remate colocado e indefensável. Isto é o que Coentrão pode ser.
Resumo: 3 esquerdinos, 3 lances à direita e 3 lances de belo efeito. Curiosamente, dos 3, o mais genial acabou por ser o que não deu golo. Mas isto é o nós gostamos de ver. Desde que não seja contra o nosso clube!
3 comentários:
Em relação ao di maria acho que fez a sua melhor exibição desde que está no benfica. Porque jogou pela primeira vez para o colectivo, fintou, passou, cruzou, não foi o habitual individualista, portanto mais que o fantástico golo marcado foi a exibição. Quero como benfiquista o Di Maria do jogo contra o Rio Ave não o que marcou aquele brilhante golo quando El Pibe estava na Luz...
Francisco, agora é que me baralháste! Afinal que Di Maria queres? O que jogou contra o Rio Ave? Quando? :)
Já agora, não achas estranho o Di Maria ter jogado numa posição completamente diferente e ter feito uma excelente exibição? Será por ali o caminho?
Já agora, explico melhor: o que me faz confusão é a centralização da análise ao Di Maria na sua pior opção nos minutos que esteve em campo, precisamente o golo, de belo efeito, mas uma típica má decisão à Di Maria. Tudo o resto que fez neste jogo, mais do que em ano e meio, tem sido desvalorizado em detrimento desse golo bonito, mas fruto de uma má decisão e facilitado pelo adversário.
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