terça-feira, 6 de janeiro de 2009

O controlo descontrolado

Fez-me confusão a 2ª parte do Sporting no Bonfim. OK, tinha uma vantagem de 2 golos e havia que gerir o jogo. Mas gerir o jogo não é esperar aquilo que o adversário é capaz de fazer, mas sim tomar a iniciativa de forma segura e cautelosa, manietando um adversário que, em desvantagem e com o tempo a escoar-se, cada vez se torna menos lúcido.

O que o Sporting fez foi o inverso. Passou todo o 2º tempo à espera que o Vitória de Setúbal fizesse alguma coisa. Parecia esperar que o adversário reduzisse para, então sim, acelerar e efectivamente controlar ou "matar" a partida. Mas com um risco enorme de ter o adversário prestes a, até num golpe de sorte, empatar o jogo. O suposto controlo da partida mais não era, na minha opinião, que um mero descontrolo da mesma.

O Vitória mostrou-se fraco e pouco mais fez do que cócegas. E mesmo assim o Sporting acaba o jogo quase com o credo na boca. É isto que não percebo e que é comum aos 3 grandes, com maior incidência em Benfica e Sporting, a vulgaridade a que se reduzem, colocando-se ao nível de uma equipa de meio ou fundo da tabela. E é essa ligeira diferença para o Porto, que por vezes parece perdido mas tem uma aura ligeiramente superior aos adversários, que me faz crer que no final das contas será a equipa nortenha campeã.

1 comentário:

DB disse...

És mesmo um "Belém-panaché", tu...

Vejam bem, criares um blog onde falas de outros clubes e, em especial, dos 3 estarolas...:)

Ainda a respeito do post anterior, podes ter também a certeza de que se o Jaime Pacheco se chamasse Jaiminho Negão já teria ido com um bom par de patins. Mas ainda bem que não foi, digo eu!

Gd abr!

Diogo