terça-feira, 10 de novembro de 2009

Enke.

Há mais de meio ano o Futebol Relativizado ficou em stand by. Neste tempo, por várias vezes tive vontade de regressar a escrever aqui, com uma base regular, mas apesar de vários assuntos me fazerem despertar esse desejo de escrever, a notícia há pouco conhecida da morte de Robert Enke, confirmada agora on-line como suicídio, acabou por me despoletar este regresso.

O Enke surgiu no Benfica numa altura terrível para o clube, e acabava por ser uma lufada de ar fresco nos encarnados, pela sua qualidade inquestionável, aliada à sua juventude. Acrescentava a isso um ar meio "hippie" que fizeram dele um jogador por quem tinha algum carinho e cuja carreira fui sempre acompanhando.

Enquanto acompanhava a carreira, acompanhei também a tragédia pessoal porque passou há alguns anos, perdendo um filho, e mais recentemente o azar que o afastou da competição numa altura em que se afirmava definitivamente como guarda-redes de topo. A notícia da sua morte deixou-me chocado. Mais ainda ao descobrir que era suicídio, numa altura em que o seu nome era inclusivé falado para potencial titular da selecção germânica e como estando a caminho de um clube de topo europeu.

A vida é cheia de mistérios e dramas. Os de Robert Enke acabaram esta tarde, numa passagem de nível.

Sem comentários: